19 de junho de 2011
Linkin Park - Iridescent
Peço desculpas pela demora, mas essas semanas estavam corridas e não consegui postar nada aqui no blog. Mas tentarei compensar nessa semana com três post bombásticos. Começando com Linkin Park.
Indecente, desculpa o trocadilho, mas esse "novo" álbum do Linkin Park, A Thousand Suns, é muito próximo a isso. E não é nada fácil para mim falar isso, afinal Linkin Park é a minha banda favorita, sempre foi e sempre será. Hybrid Theory e Meteora fazem parte da minha história é impossível negar isso.
O fato é que A Thousand Suns é um álbum extremamente eletrônico e conceitual. Não temos os gritos característicos do Chester, como tinhamos no Hybrid Theory e Meteora. É só lembrar de Crawling ou Faint. É de arrepiar ver o Chester cantando essas músicas. O Chester também dá uma maneirada no álbum Minutes to Midnight, mas não fica assim tão evidente quanto no A Thousand Suns.
Segundo problema: Mike Shinoda virou uma segunda voz comum. Um dos grandes diferenciais do Linkin Park era ter um Rapper como segunda voz. E isso até o Minutes to Midnight tinha. Só escutar Bleed It Out para entender o que estou dizendo. Em todos os outros álbuns o Mike Shinoda atuou como uma segunda voz que se diferenciava totalmente da primeira (Chester) e não uma segunda voz sem características próprias.
Terceiro problema Joe Hahn era mais um diferencial e não a "alma da banda". Sempre foi legal ter um DJ na banda, desde o Hybrid Theory achava fantástico o toque eletrônico que ele dava nas canções. Mas o problema é que no A Thousand Suns isso deixa de ser um toque diferente para virar lugar comum nas músicas. Enquanto nos outros álbuns ele foi usado como recurso para deixar as músicas com uma batida diferente, nesse álbum parece que o toque eletrônico foi usado como a base das músicas. Afinal em várias músicas do álbum não dá para perceber os acordes da guitarra, baixo e tão pouco as batidas da bateria.
Mas nem tudo está perdido. Tenho que admitir que as letras desse álbum são muito bem feitas. Se compararmos com os outros álbuns, esse é o álbum que possui as letras mais bonitas. E isso faz com que eu sempre escute esse álbum, mesmo com todos os defeitos que disse sobre ele.
Além de tudo isso, não posso negar que Waiting For The End e Iridescent são músicas belíssimas, fã é fã não tem jeito. Tudo bem que o clipe de ambos deixa muito a desejar. É como eu disse no post de So Far Away do Avenged Sevenfold, não precisa inventar para fazer um clipe belo e inesquecível.
Eu critico, e sempre vou criticar o álbum A Thousand Suns. Mas critico pois sou fã deles. E queria escutar álbuns com a pegada de Hybrid Theory e Meteora, até o Minutes to Midnight vale, mas o Thousand Suns se tornou muito dissonante. Você pode me perguntar e do Reanimation você gostou ? Gostei pra caramba. Mas esse álbum não é essencialmente eletrônico também ? Sim, ele é bem eletrônico. Então qual a diferença ? Foi uma remixagem das músicas e não a própria música, eis a grande diferença.
But let it go !
Letra: Iridescent
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